O Plasma Rico em Factores de Crescimento Autólogos (também vulgarmente chamado “plasma rico em plaquetas”) obtém-se do plasma da própria pessoa. Os procedimentos são colher sangue, centrifugar e aplicar o PRFCA em técnica de mesoterapia, se em estado liquido, ou como preenchedor, se sob a forma de gel.

Indicado para rejuvenescimento, rugas e sulcos, flacidez, discromia, cicatrizes, celulite, estrias, alopecia, pós-peeling e pós-laser. Pode ser usado na face, couro cabeludo, pescoço, decote, mãos.

Usado em cirurgia plástica e reconstrutiva, neurocirurgia, cirurgia vascular, oftalmologia, otorrinolaringologia, cirurgia cardíaca, traumatologia, cirurgia geral, maxilofacial e na urologia. Usa-se igualmente em úlceras (de decúbito, diabéticas, neuropáticas e venosas), em ferida, e em mordeduras.

Mundialmente conhecido como Botox (um dos raros casos em que o nome de uma marca se torna vulgar no vocabulário para identificar um tratamento), a Toxina Botulínica é utilizada para atenuar rugas e rídulas, relaxando os músculos das áreas onde é aplicado.

A sua utilização mais frequente é para corrigir as rugas na testa (região frontal, considerada uma zona), a(s) ruga(s) entre as sobrancelhas, a região glabelar (outra zona), e as rugas à volta dos olhos, a região periocular (outra zona).

Para além de outras aplicações na face (elevação da cauda das sobrancelhas, linhas nasais, sorriso gengival, rugas do mento...), pescoço (bandas plastimais), e decote, a TB também é usada para hiperidrose (suor excessivo) por exemplo axilar, palmar, plantar e em outras partes do corpo.

É um produto biodegradável. Trata-se de um açúcar com propriedades hidrofílicas que promove e garante a hidratação cutânea. Melhora as propriedades mecânicas da pele, como a elasticidade (turgor).

Existe Ácido Hialurónico não reticulado, usado para mesoterapia e skinbooster (renovação do brilho e elasticidade da pele), e o reticulado, usado para preenchimentos.

O AH como preenchedor pode estar adicionado a substâncias potencializadoras, como o glicerol, o manitol ou o sorbitol.

Este produto é usado em rugas finas e superficiais, rugas médias e sulcos, mas também para a melhor definição do contorno facial e para a reposição de volume.

De acordo com a região a tratar são utilizados AH diferentes. Por exemplo, o Ácido Hialurónico para tratar as olheiras não é o mesmo do usado para os lábios.

O Ácido Hialurónico pode ser usado como preenchedor corporal e genital.

Os preenchimentos podem ser realizados com Ácido Hialurónico (AH), mas também com outros produtos com algumas indicações/especificações diferentes, como a hidroxiapatita de cálcio, a policaprolactona e o ácido poli-l-láctico.

Os preenchedores têm sido muito utilizados na Medicina Estética por serem uma alternativa menos invasiva e menos dispendiosa ao processo cirúrgico. Tornaram-se populares para combater as rugas e rejuvenescer a pele. Existe um grande número de biomateriais diferentes. Consoante a sua capacidade de degradação, os preenchedores são temporários (degradáveis no tempo), semi-permanentes e permanentes (não degradáveis, ou seja, a sua aplicação não desaparece com o passar do tempo, nem é reversível).

O AH e o Colagénio são totalmente degradáveis pelos tecidos, sendo mais segura a sua aplicação. Os permanentes, como os derivados do óleo de silicone e minerais, não são degradáveis e podem ter efeitos colaterais graves e irreversíveis, exigindo que sejam aplicados por médicos especializados.

Os preenchimentos podem ser realizados com Ácido Hialurónico (AH), mas também com outros produtos com algumas indicações/especificações diferentes, como a hidroxiapatita de cálcio, a policaprolactona e o ácido poli-l-láctico.

Os preenchedores têm sido muito utilizados na Medicina Estética por serem uma alternativa menos invasiva e menos dispendiosa ao processo cirúrgico. Tornaram-se populares para combater as rugas e rejuvenescer a pele. Existe um grande número de biomateriais diferentes. Consoante a sua capacidade de degradação, os preenchedores são temporários (degradáveis no tempo), semi-permanentes e permanentes (não degradáveis, ou seja, a sua aplicação não desaparece com o passar do tempo, nem é reversível).

O AH e o Colagénio são totalmente degradáveis pelos tecidos, sendo mais segura a sua aplicação. Os permanentes, como os derivados do óleo de silicone e minerais, não são degradáveis e podem ter efeitos colaterais graves e irreversíveis, exigindo que sejam aplicados por médicos especializados.

Consiste na injeção de medicamentos na derme superficial. A correcta técnica de injeção e uso do produto mais indicado são essenciais para o resultado final.

A técnica de injecção e a quantidade do produto administrado dependem da zona que vai ser tratada, do efeito desejado, do produto utilizado e das características da pele sujeita ao tratamento.

Os medicamentos usados na mesoterapia têm de ser próprios para injecção e estar registados para esse efeito.

Os mais utilizados na composição são: vitaminas, oligoelementos, silício orgânico, DMAE ( Dimetil-amino-etanol), ácido hialurónico, glicerol, manitol e sorbitol, polinucleótidos e aminoácidos.

Indicações do tratamento: flacidez, rugas, luminosidade, acne e suas sequelas, pigmentações.

A mesoterapia pode ser feita na face, pescoço, decote, mãos e corpo.

Um peeling químico consiste na aplicação de uma substância na pele, que tem uma capacidade exfoliante e controlada da epiderme ou derme superficial. Este procedimento é feito para melhorar aspectos distintos da pele, como a tonalidade, manchas pigmentares, irregularidades da superfície, rugas, fotoenvelhecimento, perda da elasticidade, acne, cicatrizes e estrias.

O peeling pode ser superficial, médio ou profundo (sendo este efectuado em ambiente de bloco operatório).

Existem peelings de ácido glicólico, ácido mandélico, ácido salicílico, ácido retinóico, ácido pirúvico, ácido tranexâmico e ácido tricloroacético (TCA), por exemplo.

A capacidade de penetração de um agente químico na pele depende da concentração do próprio agente químico utilizado, do número de capas aplicadas e do tempo de exposição.

O termo mais adequado é “adiposidade localizada” (relativo aos adipócitos, as células que armazenam a gordura), mas é vulgarmente referida como “gordura localizada”.

Esta situação acontece quando existe uma acumulação de gordura nos adipócitos, as células que armazenam a gordura corporal, em determinada zona do corpo.

A fixação excessiva da gordura nestas células provoca um aumento no tamanho da própria célula e consequentemente de volume no local onde esta adiposidade se acumula. Dependendo do tipo de genética e do tipo corporal, estes depósitos acontecem mais frequentemente no abdómen, nos quadris e nas coxas, mas podem também atingir zonas como os braços e a papada, conhecida por “duplo-queixo”.

Esta gordura localizada caracteriza-se por ser resistente às dietas rigorosas e aos programas de actividade física. É frequente uma pessoa referir que tem uma alimentação cuidada e pratica exercício, mas que não consegue perder o volume da barriga, por exemplo.

O que muitas vezes acontece é haver uma perda global de peso, mas sem resultados significativos no volume das áreas afectadas pela acumulação desta gordura. Esta concentração localizada da gordura não está obrigatoriamente relacionada com o grau de obesidade e pode atingir pessoas magras.

O procedimento para resolver este problema estético (que não só afecta a autoestima como, no caso de gordura localizada no perímetro abdominal, pode aumentar o risco para a saúde cardiovascular), é através de tratamentos direccionados para as áreas afectadas.

Podemos fazer intralipoterapia, eliminando o excesso de gordura com ácido desoxicólico. Com este procedimento, vamos provocar a destruição do adipócito (a lise celular, que é a destruição ou dissolução da célula através do rompimento da sua membrana e consequente esvaziamento do seu conteúdo.

O ácido desoxicólico, que funciona como um detergente solubilizador, quando entra em contacto o adipócito destrói esta célula.

Pode ser usado no abdómen, coxas (face interna e externa), flancos, braços epapada.

A lipolise pode ser feita sem provocar a destruição da célula. Neste caso é feita uma lipolise em que os produtos injectados promovem a eliminação ou consumo da gordura do “interior” do adipócito, ou seja, do seu conteúdo de gordura, respeitando a integridade da célula gorda.

Com o avançar da idade a nossa pele e os nossos músculos perdem a tonicidade de antigamente. Faz parte do processo de envelhecimento natural, mas que nos desagrada, porque todos gostaríamos de manter o contorno do rosto que tínhamos aos 20 ou 30 anos. Não é apenas a idade que provoca alterações no contorno do nosso rosto, pois perdas de peso alteram também a capacidade de suporte e elasticidade da pele.

Manter a tonicidade do corpo durante mais tempo, desde que sem flutuações de peso obviamente, pode ser conseguido com boas rotinas de exercício físico regular, diário e correcto, associado a um regime alimentar saudável.

Porém, não podemos fazer levantamento de pesos com o nosso rosto, que é submetido diariamente aos efeitos da poluição, desidratação, sol, diminuição natural de produção de colagénio e elastina (que são essenciais para a juventude e elasticidade da pele), tudo isto associado ao terrível efeito que a gravidade tem sobre o nosso corpo. A gravidade teima em “puxar tudo para baixo”, infelizmente, e com o envelhecimento o nosso corpo perde progressivamente a capacidade de resistir e lutar contra os efeitos da gravidade.

Até há pouco tempo, a forma mais usual de devolver a juventude ao rosto era através do denominado “facelift”, um procedimento de cirurgia estética eficaz e duradouro, mas muito invasivo, de recuperação demorada e muitas vezes dolorosa, além de dispendioso. Neste procedimento cirúrgico, com anestesia geral, o cirurgião plástico (e só o cirurgião plástico) retira o excesso de pele recolocando tudo “no sítio certo”.

O “lifting” com fios surgiu para permitir corrigir a flacidez da pele do rosto, a queda da face, redefinir os contornos do rosto e pescoço, e corrigir também a queda da sobrancelha, usando uma técnica muito menos invasiva, sem necessidade de bloco operatório, feita com anestesia local e permitindo, na maior parte das vezes, regressar ao trabalho no dia seguinte ao procedimento, com um investimento financeiro muito menor.

O lifting com fios actua através de pequenas “âncoras” que elevam as zonas que precisam de ser rejuvenescidas, são reabsorvíveis e também ajudam a combater os sinais de envelhecimento por provocarem uma resposta de regeneração no organismo, que liberta colagénio para as áreas submetidas ao tratamento com fios. Por sua vez, o colagénio ajuda a manter os factores de crescimento, grandemente responsáveis pela juventude da nossa pele. O colagénio, por exemplo, é responsável pela recuperação e cicatrização das feridas, mas também por manter a nossa pele firme, com volume e macia.

O lifting com fios é menos duradouro do que o facelift, mas é também menos doloroso, de mais rápida recuperação, menos dispendioso e ideal para corrigir o rosto que ainda não precisa de uma intervenção profunda, atrasando em alguns anos a necessidade de recorrer à cirurgia.

A utilização dos fios melhora a flacidez, a definição ou redefinição do contorno da face, correcção de comissuras, tendo efeito tensor e de aumento da firmeza da pele, podendo ser conjugado com outros tratamentos de rejuvenescimento, como os preenchimentos com ácido hialurónico e peelings, por exemplo.

Os fios só devem ser aplicados por médicos habilitados a este procedimento e podem ser de polidioxanona (PDO), de ácido poliláctico (PLA), de caprolactona (PCL) e podem estar associados a ácido hialurónico (HA).

Todos os materiais são reabsorvíveis.

Os fios podem ser lisos e induzem processos de cicatrização e fibrose onde se inserem, ou podem ser espiculados, caso em que se produz um vector de tracção dinâmico entre dois pontos móveis do tecido.

Os fios usam-se na face, pescoço e corpo (braços, abdómen, gluteos e outras zonas que sofram de flacidez corrigível com os fios). Podem ser colocados com diversas técnicas: lineares, em paliçada, em abanico ou em triângulos.

Todos associamos as rugas ao aspecto envelhecido, quer sejamos mulheres ou homens. São o terror da idade, mas não são necessariamente um sinal de idade, pois muitas vezes as rugas são de expressão, reflexo de determinadas contracções sistemáticas e involuntárias que fazemos no rosto, quer seja por riso ou por tensão. Mesmo as rugas da felicidade, aquelas associadas ao riso, tornam o nosso ar envelhecido e pesado.

As rugas podem começar cedo, mesmo na casa dos vinte anos. Mostram mais do que envelhecimento e muitas vezes dão um aspecto triste ou endurecido ou rosto, ou transmitem uma imagem pouco relaxada e até desleixada.

As rugas são sulcos, mais ou menos profundos e marcados, que se formam na pele, principalmente devido à diminuição do colagénio, da elastina e do ácido hialurónico (por exemplo), que permitem o ar jovem e elástico da pele e vão diminuindo com o passar do tempo. As zonas mais comuns para o aparecimento das rugas e das rídulas (rugas mais finas e discretas) são à volta dos olhos, os famosos pés-de-galinha; por baixo dos lábios, no queixo, chamada linha de marionete; por baixo do nariz e junto ao lábio superior, muitas vezes denominadas “bigode chinês” ou “código de barras”, muito usual, por exemplo, em fumadores, devido aos gestos repetitivos; na zona lateral da boca, chamado sulco naso-labial; bem como em outras áreas, como na testa e entre as sobrancelhas (as famosas “rugas de preocupação”, mas que podem apenas ser um reflexo de protecção de luz solar quando não se usa óculos escuros. Nas peles mais frágeis, as rugas podem aparecer em todo o rosto, incluindo a face.

Mas basicamente o aparecimento das rugas é um sinal de que a pele está a envelhecer, seja qual for a sua idade. O tratamento das rugas na maior parte das vezes é alvo de uma combinação de tratamentos. Podemos tratar as rugas com toxina botulínica, revitalização com anti-oxidantes (como vitaminas), com factores de crescimento, mas também com peelings, mesoterapia, skinboosters, fios, ou outros procedimentos. Procuramos a estimulação do colagénio e elastina, entre outros elementos fundamentais e essenciais para qualidade e textura da pele, como a hidratação correcta.

Desde cedo tomou consciência da importância que o alimento tem para a manutenção e recuperação da saúde e até da beleza.

Todo o nosso corpo, o nosso organismo, os nossos órgãos, desde o cérebro à pele, são mantidos mais ou menos saudáveis pelos nutrientes que vamos buscar à nossa alimentação. O alimento é a base da vida.

Através de uma boa alimentação é mantido um peso correcto para a nossa estrutura e idade, bem como uma saúde equilibrada e a beleza da nossa pele, unhas e cabelo.

Por esta consciência, escolheu licenciar-se primeiro em Nutrição, curso que seria apenas o ponto de partida para a posterior licenciatura em Medicina.

A conjugação dos dois cursos, de Nutrição e de Medicina, foi apenas o início da integração de diferentes áreas científicas, num percurso direcionado para o entendimento pleno da dimensão da saúde

A escolha pela Medicina Geral e Familiar deveu-se ao facto de esta ser uma especialidade que integra vária áreas da Medicina, mas, simultaneamente, ser também uma prática clínica estreitamente associada à proximidade com o paciente.

Na Medina Geral pôde (e pode) conhecer e tratar a pessoa, como um todo, na sua vertente física, mas também mental e emocional, compreendendo o seu relacionamento em sociedade, não só perante os outros como perante a sua própria imagem. Este profundo interesse sobre as questões associadas à imagem, à autoestima e à integração social, levaram a que no decurso da sua carreira tivesse também decidido obter formação na área da Programação Neurolinguística (PNL).

Para além das áreas médicas obrigatórias da especialidade, elegeu a Dermatologia como área de principal interesse. Foi assim adquirindo pela pele, o maior órgão do corpo, conhecimentos progressivos e aprofundados, mas também a consciência de como factores estéticos interferem na vida social, numa integração emocionalmente saudável e, muitas vezes, até na evolução de carreiras e de sucesso.

A Dermatologia é, também, uma das áreas da Medicina que está ligada à arte, à estética e à beleza: áreas de conhecimento que desde muito cedo fizeram parte de si e pelas quais nutre e sempre nutriu grande curiosidade.

A sua pática clínica e o conhecimento de Dermatologia demonstraram a importância da imagem e como esta afecta a autoconfiança, os relacionamentos sociais e afectivos e o trabalho, sendo, sem dúvida, mais do que uma questão de beleza, uma questão de saúde.

Exerce Medicina Geral e Familiar sempre olhando para a estética como um factor de adaptação social. A doença não é apenas debilitante ao nível físico, mas compromete o equilíbrio emocional, quer pela fragilidade sentida, quer pelo reflexo no espelho que nos devolve a imagem da nossa fragilidade.

Seja por estados de saúde, de alterações de peso corporal, de predisposição genética, por cansaço, por preocupação e tensão, ou pelo inevitável decurso do Tempo, a nossa imagem vai sofrendo alterações que nos incomodam ou entristecem. Assim, fica comprometida a nossa segurança e confiança perante os outros e o mundo. Especialmente numa sociedade onde reina o primado da imagem e particularmente em profissões que não se compadecem com o aspecto cansado ou o envelhecimento natural.

Em 2018, Teresa Vasconcelos cumpriu o seu sonho de especialização em Medicina Estética. E da simbiose da Medicina Estética para as 5 dimensões da saúde: manutenção da beleza e recuperar ou (re)adquirir beleza, para a harmonia, o equilíbrio emocional e a saúde

Exerceu funções de Medical Manager e Medical Adviser na indústria farmacêutica, em áreas terapêuticas como a trombose venosa e arterial, anti-hipertensores, arritmologia, antibióticos, dermo-cosmética, nefrologia, metabolismo, doenças inflamatórias, oncologia cutânea (melanoma maligno e carcinoma basocelular) e ginecológica, com produtos inovadores e/ou leaders de mercado.

Trabalhou com opinion leaders nacionais e internacionais das diversas áreas mencionadas em estudos clínicos, advisory boards, task forces, congressos, simpósios, cursos e perceptorships.

Organizou e elaborou programas científicos para eventos clínicos.

Foi responsável por diversos estudos clínicos internacionais e nacionais.

Trouxe para Portugal o estudo ENDORSE.

Deu formação das áreas terapêuticas e dos medicamentos pelos quais era responsável a colegas de trabalho e aos seus pares.

Foi palestrante em diversas reuniões científicas e congressos.